Foto Janio Edwards_MRN |
Empresa apresenta os principais resultados alcançados nas áreas de produção, ambiental e social.
No ano em que completa 45 anos, a Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, no oeste do Estado do Pará, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2023. Já disponível no site, o documento apresenta um panorama completo das iniciativas e dos resultados alcançados no último ano, reforçando o objetivo de ser uma referência de excelência operacional, sustentabilidade e responsabilidade social.
“As iniciativas e resultados que apresentamos revelam algo que está conosco desde as primeiras linhas de nossa jornada, lá em 1979: o compromisso com a sustentabilidade. Atitudes que fazem parte de uma cultura conduzida pelo ciclo virtuoso da Amazônia, onde uma ação sustenta a outra, construindo um presente responsável e um legado positivo para o futuro”, afirmou Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN.
Em 2023, a empresa manteve um ritmo de produção robusto, com mais de 12 milhões de toneladas de bauxita, abastecendo tanto o mercado interno quanto os mercados internacionais, incluindo América, Europa e Ásia.
Preservação e respeito à biodiversidade
O resgate e a conservação da biodiversidade amazônica continuam sendo prioridades para a MRN. No último ano, 13.592 espécimes da fauna silvestre foram resgatados e devolvidos ao seu habitat natural, enquanto 16.563 espécimes vegetais foram salvos. A empresa também investiu na recuperação de áreas mineradas, utilizando 4.893 kg de sementes adquiridas de comunidades ribeirinhas e quilombolas. Ao todo, 410.758 mudas foram produzidas no Viveiro Florestal da empresa, sendo 49.491 delas pertencentes a espécies ameaçadas, protegidas ou vulneráveis. O reflorestamento foi realizado em 318,8 hectares, com o plantio de 394.512 mudas de 98 espécies nativas, em um trabalho conjunto que envolveu a participação de 60 comunitários locais.
Inclusão e diversidade
Cerca de 76% dos empregados da MRN são de municípios da região oeste do Pará, reforçando o compromisso com o desenvolvimento regional. E para contar com uma mão de obra cada vez mais inclusiva, o programa “MRN pra Todos” teve importantes avanços, como o aumento na representatividade feminina e de quilombolas no quadro de empregados. A presença de mulheres passou para 10,5%, e a de quilombolas para 5,3%.
Em 2023, a MRN criou bancos de talentos específicos para mulheres e jovens aprendizes, além de investir em eventos que promovem a conscientização sobre diversidade, equidade e inclusão. Entre eles está o programa “Lidera Mulher”, que empodera e capacita mulheres para assumirem posições de liderança. O projeto capacitou 600 mulheres da região.
O respeito ao empregado garantiu, pela terceira vez consecutiva, a presença da MRN na lista das cinco melhores empresas para se trabalhar na região Norte do Brasil, segundo o ranking Grace Place to Work (GPTW). Na categoria Indústria, figura entre as 50 melhores companhias para se trabalhar no país.
Desenvolvimento socioeconômico como legado
Em 2023, a MRN desenvolveu diversas iniciativas de responsabilidade social que fortaleceram o bem-estar e garantiram os direitos das comunidades vizinhas. Essas ações refletem o compromisso da empresa em aprimorar sua atuação social, fortalecer o diálogo e promover o desenvolvimento sustentável na região. Ao longo do ano, a empresa investiu cerca de R$ 49,6 milhões em programas e projetos socioambientais nas áreas de educação, cultura, saúde, segurança, meio ambiente e geração de renda.
Um exemplo significativo desse compromisso é o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES), que oferece bolsas de estudo com auxílio financeiro. Kathe Santos, aluna de pedagogia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), é uma beneficiária desse programa. Ela afirmou: “Eu, como estudante mulher, negra e quilombola, vivenciei as mudanças que o Ensino Superior trouxe para a minha vida. O apoio do programa foi essencial para minha permanência na universidade e, consequentemente, para a minha mudança de vida através da educação”.
O trabalho da MRN foi estruturado em três frentes principais:
Relacionamento com as Comunidades: Engajamento com moradores e entidades locais.
Responsabilidade Social Corporativa: Construção de projetos colaborativos para o desenvolvimento local e regional.
Licenciamento e Gestão Socioambiental: Atuação responsável com consulta e escuta das comunidades.
Maria do Socorro Pereira, moradora do Lago Batata e participante do Projeto de Sistemas Agroflorestais (SAFs), também se beneficiou das atividades da MRN. O projeto visa o desenvolvimento sustentável e a autonomia empreendedora, combinando conhecimentos tradicionais com as oportunidades oferecidas pela MRN. Maria comentou: “A gente tem aprendido coisas novas. Aprendi a fazer enxertos no viveiro que tenho, cultivando plantas saudáveis que em poucos dias já estão frutificando”.
Para Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, o Relatório de Sustentabilidade 2023 não apenas apresenta os resultados da empresa, mas também demonstra que é possível alcançar o desenvolvimento sustentável na Amazônia com respeito, diálogo e transparência. “A mineração está em constante evolução e é crucial estar atento aos desafios que surgem. Acreditamos ser possível equilibrar nossas operações com a responsabilidade social, construindo parcerias legítimas que gerem valor para todos. O Relatório de Sustentabilidade reforça nosso compromisso com ações sociais, ambientais e de governança, adotando a cultura ESG (Environmental, Social and Governance) na empresa”, destacou o executivo da MRN.
Por- Redação
Com informações -Imprensa MRN